Não busques repouso
Não busques paz
Bagdad está em chamas
Ruas
Mesquitas
Mercados e escolas
Tudo arde
Tudo se consome
Tudo se esfuma
A intolerância proclamou-se soberana!
A morte proclamou-se vida!
Já ninguém é bem vindo
Já ninguém é humano
Bagdad é agora uma sombra
O sol já não passa por seu quadrante
A lua já não suspira entre os dois rios da cidade outrora majestoso oásis cultural
Está banida!
Está atrincheirada!
Nela o odio humano arde em pleno altar
Nela os inocentes sao sacrificados
Rios de sangue escoam pelos esgotos
Todo futuro não passa de irreal utopia
Tudo cessa
Tudo morre
Tudo jaz
Nos perdoarás cidade esta guerra sem sentido?
Busco e não vejo razão que a legitima
Bravos filhos da democracia
Ecoam os nossos tambores sobre as misérias de outros mundos
Marchamos e cantamos himnos de paz e solidariedade
Derrubamos murros Saqueamos museus
Pomos a toda maquina nossos canhões
Tanques e aviões
As nossas bombas destroçam vidas
Esfolam esperanças de vidas
Acreditamos piamente que em nome de liberdade
Em nome de liberdade se movem as nossas bandeiras
Malditos trapos sujos de sangue e dor
Como reagiste amigo quando em 2003 United States and it´s allies have prevailed
Bagdad está livre
The war in Irak is now ended
Confiaste em nossos lideres?
Ouviste o himno da democracia deep down in your soul?
Ou simplesmente te trancas-te no escuro
Repensaste esse ideal utópico sem guerras
Certamente que sim
Aposto também que seriamente
Amaldiçoas-te as baionetas e quem as perpetua
Que injurias-te quem sujou o teu nome
Quem te mentiu sem escrúpulos
Meus irmãos de democracia
em nome da liberdade de todos
Não merecemos perdão
Enquanto que sem o teu consentimento houver decisões que provocam guerras... Mortes...Fomes...
Enquanto que a tua constituição não impedir que um corrupto ou prepotente te toma como refém na sua ânsia de controlar outros
Enquanto que o teu sistema não seja teu e de todos
Maldita depressão!
Não haverá fim!
Enquanto que Bagdad morre todos os dias
Terás a reminiscência dessa falha
Cidade dos dois rios em sangue
Cidade que arde
Que os deuses tenham piedade de ti
As nossas bandeiras corromperam-te e já não vês saída
Já não há futuros para ti
Agonias! Ilusões!
Milhares de mortes te esperam a cada amanhecer
Que triste fado te espera cidade
A vida proclamou-se morte!
Sempre... Sempre... Sempre... Sempre...
Sempre e Sempre...
O tempo passa e nada is what it use to be...
Enquanto que Bagdad morre todos os dias
Terás a reminiscência dessa falha
Sempre... Sempre... Sempre... Sempre...
Sempre e sempre...
Nada é como é suposto ser
22 de Julho de 2007
Segues condenada às chamas do inferno humano
Essas garras que rasgam tua débil carne
Estás perdida!
Abram o caminho
Dentro de pouco virão os abutres
Para eles ninguém é livre
Para eles tudo é obediência
Para eles estás podre sweet Bagdad
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