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10)
A todos my beloved friends
A todos que confiam em mim
Tenho andando desleixado e indigno dessa confiança sem entraves que me concebeis.
De inovação não vejo um ponto neste caderno de sessions ambulantes
De lirismo nada de novo que faça girar a terra mais que a sua própria gravidade
Desleixado me refastelo ao sol, aqueço o corpo como um lagarto em horas mortas
No pensamento estou ancorado no ontem que me brutaliza a ordem do dia
Não deveria ter sido uma besta
Deveria ter mantido a delicada candura da margarita que balanceia ao vento
16 horas passaram e ainda ainda não consegui matar a raiva que me vulgarize
Estou perdido neste túnel sem luz nem esperança
Walt... Frederico... Arthur
Terão passado vocês por estes tristes black out?
Ao contrario de vós não tenho o génio nem a síntese de beleza na veia que conduz a minha lira
Mais de nunca, ontem vulnerabiliza a minha capacidade de agir
Em vossos braços entro no último conforto que me resta
Neles a minha hora morta ao sol terá sensibilidade de ser...
Mais ainda...
Será uma utilidade de ter sem proclamar nem supor .... A única verdade que nos guie ao som do vento e das gaivotas
Sem um fim no horizonte – o caminho torna-se um prazer
Assim como a tua retina irriga um oceano digno para afogar-se
Trully friends of mine
A pedra permanecerá para contar esta fairy tale de engomar
I' m such a lazy bastard
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