Lucky Day - Extraído de Censurável de M. Kula

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Penha de Águia, Faial, MadeiraImagem via Wikipedia


Sobre os raios ilúticos da boa vida associada à tua respiração segura e melódica, deste-me o bailar dos sentidos afáveis de lucky day.


Parei e pensei no nirvana da nossa simbiose de perfeição incalculável a olho nu onde o nosso diamante póstumo de beleza pura de sentimento roxo de tanta emotividade nutrícia...

Impulsionava uma vida catártica refrescante na brisa da comum felicidade de delírio cósmico em plena constelação de Orion...

Aquela constelação onde com uma supervisão técnica e harmónica da 9ª orquestra sinfónica deste meu sincero reconhecimento

abstracto/concreto

compúz o ritmo único e puro de um just a lucky day jazzistico arrumado no quarteirão latino estacionado junto a um canto ventilado da minha caixa de pandora...

Caixa viva em rubro electrificante pela passagem de uma Afrodite redescoberta em sentimental e não perdido pensamento.

Aquele pensamento nobre e adormecido na sempre útil quotidiana descoberta humana onde o esquecimento não existe...


Ensombra inutilmente.



Sobre o incontornável I can give you anithin´ but love impulsionei a beleza gentil da frontalidade kármica de um beijo envolto em beija-flor romântico e entregue a paixão Erotico Stream.

Bendita paixão sem a censura terceira da ordem de médicos enrolados numa ordem de advogados em luta pelo Pitágoras.

Pelo Pitágoras dormente na perplexidade natural de um tirar de máscaras.

Véus de uma ultra sofisticada rede de protecção de um bunker construído sobre o exagero da rejeição.



Desse partir de máscaras está a indubitável beleza do nosso olhar despreocupado, confiante na emancipação intelectual de um acto de destino...

Coup de foudre da inevitabilidade arte de amar a jornada de agreste paisagem de desejo amante...


We can only give ourselves anithin´ but love sob o olhar inefável de Platão debruçado sobre uma maldita lira desconexa pelo teu abraço real de...

I kill D. Juan de la Penha na fracção de uma milésima de segundo de um olhar cúmplice em tarde de feira na cidade dos anjos adormecidos em busca de uma cinderela já enforcada na sua torre de ouro e marfim inacabada...

Lá onde já nem a razão do Confúcio opiumizado pelo sono eterno de Morfeu dislexizado pela morte do patinho feio televisivo em horário nobre...


Lá onde apenas sobressai tudo o que sou, devo-o a ti...

Guião inacabado na câmara micro/ocular que do fundo da tua retina delícia o infinito de sensações e motivações que invadem

a quotidiana autoridade exagerada do meu agir...



Única verdade deste meu blues de

I´m in love




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