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Segui um raio de luz a filtro azul até a acolhedora boca de cena.
Nela ergui a caveira dramática totalmente ladeada na áurea mística de um Hamlet revisited.
O cenário vazio em profundidade volatilizou-se no abissal karma de hamartia idealo/desejada em Brechtiana Catarsis de reconhecimento.
A cena prolongou-se na irredutibilidade de um flamenco de sentidos Lorca espontaneamente extraídos à flor da pele.
As sombras sobre o canto da parede iluminada redimensionaram o encanto Grotowskyano de simples simplicidade artística.
Dirigi-me à esquerda alta para novo evento de redescoberta pessoal frente ao corredor da queda em sensibilidade sujectiva de irradiamento fantasioso.
Encontrei-me encontrei outro e outro e mais outro reviver ficcional em vários actos quotidianos na simples questão ética de exercício intimamente recaído nas palmas espectadoras acérrimas.
Na épicidade da loucura regozijo-me no Hamlet Machina a solta no palco quotidiano de todos os dias junto a Ofélia.
Em que...
Enlouqueci de novo sob o calor vermelho da minha insegurança genuína.
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