Extracto de Saída

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008



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Segui um raio de luz a filtro azul até a acolhedora boca de cena.

Nela ergui a caveira dramática totalmente ladeada na áurea mística de um Hamlet revisited.

O cenário vazio em profundidade volatilizou-se no abissal karma de hamartia idealo/desejada em Brechtiana Catarsis de reconhecimento.

A cena prolongou-se na irredutibilidade de um flamenco de sentidos Lorca espontaneamente extraídos à flor da pele.

As sombras sobre o canto da parede iluminada redimensionaram o encanto Grotowskyano de simples simplicidade artística.

Dirigi-me à esquerda alta para novo evento de redescoberta pessoal frente ao corredor da queda em sensibilidade sujectiva de irradiamento fantasioso.

Encontrei-me encontrei outro e outro e mais outro reviver ficcional em vários actos quotidianos na simples questão ética de exercício intimamente recaído nas palmas espectadoras acérrimas.

Na épicidade da loucura regozijo-me no Hamlet Machina a solta no palco quotidiano de todos os dias junto a Ofélia.

Em que...

Enlouqueci de novo sob o calor vermelho da minha insegurança genuína.




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