vamos parar sempre ao norte
em busca dessa fria sensaçao de abandono
aí recuperamos forças até que se nota uma diferença
uma diferença indiferente aquilo que de facto já somos
não há rima e não há porto que nos encalhe em algum lugar
vivemos e simplesmente morremos mais tarde
amo-te
beijo-te
vivo-te
tudo palavras que caem no mesmo fundo
no mesmo background que chora um ainda não encontrei-te
um sempre ainda não encontrei-me
e essa sinceridade érode
érode a pedra e rasga a terra que caminhes sempre a procura desse lugar
desse mundo onde haverá mais gente como tu
mais como eu
menos como eles na verdade
estou feliz e triste nessa terra soleada
sinto-me bem mas mais quero
menos quero até para ser sincero
nunca temos o apoio que precisamos
ao menos a grande maioria assim vive
assim deixe de viver
triste terra
triste sonho este meu
mas não desanimes nem estresses por esse nada
tudo se resolverá meu amor
tudo se animará meu calor
tudo isso é ansiedade
tudo isso é normalidade
quando de repente sentes que desejada sempre foi essa meta
essa rota que te guia em misguidance
ao norte vou parar
a morte vou escapar
entrego-me ao esplendor do teu rir
não vou quebrar
não vou partir
não vou abandonar
vou sorrir
vou amar
e entregar esse elixir
esse ópio que já vês desde muito atráz
desde muito além do que fomos
irrequietos sem noçao certa
perfeitos em zona incerta
c´est un monde à l´envers où on regarde tous de travers
não busques mais
não desejes de mais
assim virá o sentir
assim sentir será viver
vamos parar sempre ao norte
até que o norte deixe de ser norte
e esse amar de ser morte
só poderemos amar-nos sem treguas pelo meio
sem travas nem arrastar de penas
de penas que por fim deixam de ser éternas
extracto da nota 28
domingo, 21 de setembro de 2014
Publicado por mishakula às 00:17
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